Mesmo tendo 17 anos de MMA nas costas, o veterano Vitor Belfort ainda vê muito a fazer dentro dos octógonos. O carioca planeja competir até chegar aos 40 anos e, em vez de se manter em uma zona de conforto a esta altura, aposta na sua reinvenção como lutador. Depois de anos morando em Las Vegas, ele tem se sacrificado longe da família na tentativa de voltar a aprender e evoluir nos treinos. A primeira parada é o UFC Rio 3, em 13 de outubro, quando enfrenta Alan Belcher e busca sua terceira vitória seguida no Ultimate.
Vitor se rendeu ao formato mais comum de preparação, dentro de uma equipe de MMA, e se juntou à Blackzilians, da Califórnia. Agora, tem a companhia de grandes lutadores, como Rashad Evans, Thiago Silva e Gesias Cavalcante e pode afiar uma variedade maior de artes marciais, reforçando e deixando mais completo seu jogo.
Por outro lado, os treinamentos para a edição carioca do UFC precisam de um esforço maior. Acostumado à comodidade do lar, junto aos filhos e à esposa Joana Prado, que ficou conhecida como a personagem Feiticeira, ele teve de se afastar por um tempo, mas espera que o esforço gere recompensas.
“Tudo isso faz parte da minha reinvenção como lutador. Estou inventando um novo Vitor, aprendendo novas artes e buscando treinos de alto nível. A dureza agora é ficar longe da minha família. É uma coisa difícil, mas um sacrifício que tenho que fazer. Estou fazendo tudo que está ao meu alcance e acredito na vitória no UFC Rio”, afirmou Belfort.
Em Las Vegas, Vitor tinha Joana Prado não só como mulher, mas como a “chefe” do lar. Ela trocou a fama do Brasil pelo anonimato e passou a ser dona de casa. Uma das vantagens era a de poder ajudar com a dieta do lutador, que perde cerca de dez quilos a menos de uma semana do combate. Ele espera, no entanto, levar a família para perto de si em breve